sábado, 22 de novembro de 2008

um tanto pouco provável...

Perfídia, vírgula. Insuficiência e ponto final. Ondas de pensamentos, quebra de informações... Acontecimentos periodicamente isentos. Envolvimento, um tanto pouco provável. Dias inesquecíveis de contos de fadas. Confiança, um tanto pouco provável. Sensações indescritíveis, sintonia e carinho. Eternizar, um tanto pouco provável. Amor e fidelidade. Reciprocidade, um tanto pouco provável. Há momentos que desejo que a distância se dilua dentro de mim, que haja uma transposição inversa de posição. E agora? Alguém sempre pergunta isso na minha cabeça. Eu não sou positivista. E carrego eternamente comigo a burrice de adorar homens que se contradizem. Quem é você? Ora, nem eu mesma sei. Não me faça perguntas difíceis. Só sei que eu não sou uma falsa ideologia. Da onde você veio? De um mundo de idéias progressistas e inovadoras. Como você é? Não sou como você quer. Já quis te agradar, mas resolvi não despentear meu cérebro. Espera ai, quem quer saber? Apesar de minha metade ser imutável e a outra metade ser ‘imutiladora’, eu sou um ser imprevisível. Imutiladora é uma palavra inexistente, mas e daí? Eu inventei porque sou uma pessoa de caráter único, que não depende de regras para ser feliz. Que gosta daquilo que não existe. Na minha história, as normas faço eu. Posso não saber quem eu sou, mas sei das minhas qualidades e sei designar ambigüidades. Escrever o que você vive é mais fácil do que viver de acordo o que você escreve. No final deste texto, acho que já tenho a resposta para a misteriosa pergunta que não quer se calar: ” Quem é você?”. Eu sou um poeta escondido por detrás das flores mais perfumadas do campo, das palavras mais belas de amizade, dos gestos mais melancólicos de carinho, das provas mais sinceras de amor. Dizem que um poeta não sabe amar, mas a verdade é, que nunca deram motivos o suficientes e verdadeiros para que isso ocorra. Um poeta chora, tem sentimentos, sofre e sabe perdoar... ele só se distancia da formalidade por estar fora dos parâmetros impostos pela sociedade.

Um comentário:

Bertoni disse...

ja estamos em 2011, quase 2012 e nenhuma postagem nova desde 2008... kd os pensamentos?